sábado, 3 de março de 2012

Maioria apoia presença de LGBTs nas Forças Armadas, diz pesquisa do Ipea ( Noticia ) - Majority supports the presence of LGBT people in the military, according to research by IPEA (News)


A participação de LGBTs nas Forças Armadas não é vista como um problema para mais da metade dos brasileiros, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo a pesquisa, 63,7% dos entrevistados são favoráveis ao ingresso de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Exército, Marinha e Aeronáutica.

A maior resistência é encontrada entre os homens. Além de estarem em menor número entre os que concordam com a ideia, eles são a maioria entre os entrevistados que discordam da participação de LGBTs nas Forças Armadas. Mais da metade (52%) dos que se dizem contrários vivem na Região Sul, enquanto 67,5% dos que concordam moram na Região Centro-Oeste.

A pesquisa aponta também que a maioria dos brasileiros (91,7%) ouvidos considera que as Forças Armadas devem ser empregadas no combate ao crime. Das 3.796 pessoas consultadas, 3.480 acreditam que Exército, Marinha e Aeronáutica devem colaborar com as polícias Militar e Civil, atuando também na segurança pública. Porém, quase metade desses entrevistados diz que o emprego dos militares deve ser constante, enquanto os demais defendem que isso ocorra apenas em algumas situações específicas.

O serviço militar deve continuar sendo obrigatório, para a maior parte dos entrevistados. Mas cerca de um terço (38,3%) dos entrevistados defendem que o jovem deveria poder escolher entre a opção militar ou um serviço civil, como a prestação de serviços comunitários e de apoio a populações carentes.

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The participation of LGBT people in the military is not seen as a problem for more than half of Brazilians, according to a survey released on Wednesday by the Institute of Applied Economic Research (IPEA). According to the survey, 63.7% of respondents favor the entry of lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals in the Army, Navy and Air Force.

The greatest resistance is found among men. In addition to being fewer in number among those who agree with the idea, they are the majority among the respondents who disagreed with the participation of LGBT people in the military. More than half (52%) who say they oppose live in the South, while 67.5% agree that living in the Midwest.

The research also shows that most Brazilians (91.7%) ears believes that the military should be used to fight crime. Of the 3,796 people polled, believe that 3480 Army, Navy and Air Force should work with the military and civil police, also working in public safety. However, almost half of those surveyed say that the use of the military should be constant, while others argue that this occurs only in some specific situations.

Military service should remain mandatory, for most respondents. But about a third (38.3%) of respondents claim that the girl should have the option to choose between military or civilian service, such as community service and support to underserved populations.

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