Washington, onde fica Seattle, poderá ser o sétimo estado americano a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O Legislativo já teria os votos necessários para passar a nova lei, que tem total apoio da governadora Christine Gregoire. O apoio público de grandes empresas com sede no estado, como Microsoft e Starbucks, botou fogo na campanha em prol da inclusão e da igualdade.
A união civil entre pessoas do mesmo sexo já é legal no estado de Washington. Se a nova lei passar, casais LGBTs podem fazer fila para se casar já em junho. Washington se juntaria a Nova Iorque, Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont e o Distrito de Colúmbia, que já consideram legal o casamento igualitário. Outros estados que têm grandes chances de aprovar leis semelhantes são Maryland e Nova Jersey.
A aprovação pode não ser o fim da campanha pró-igualdade entre gêneros em Washington. A ameaça é a possível exigência de um referendo para consolidar a decisão, o que só aconteceria em novembro. Os opositores à nova lei apostam as fichas na religiosidade do público para que um referendo não valide o status de casamento entre pessoas do mesmo sexo, baseado na crença de que “casamento” só pode ser entre um homem e uma mulher.
Caso seja aprovada, a nova lei mudará a acepção.
Se houve um tempo em que a opinião pública local parecia ser contra o casamento igualitário, hoje a disputa é acirrada. Várias enquetes indicam a aprovação da população. Pesquisa da Universidade de Washington, por exemplo, mostrou que 55% dos entrevistados seriam a favor de manter o casamento entre pessoas do mesmo sexo se tivessem que dar a opinião em um referendo. O levantamento foi feito em outubro.
Mudança de opinião é o que vem permitindo que o assunto volte a ser debatido no estado. A governadora Christine Gregoire, democrata, apoiou publicamente o projeto de lei na primeira semana de janeiro, frisando que a decisão foi o resultado de anos de conflitos internos, principalmente devido a sua religião.
“As religiões podem decidir o que quiserem, mas não é certo que o estado faça discriminação”, justificou. O debate inflamou instantaneamente.
Alguns dos republicanos mais conservadores repensaram sua posição e indicam que irão votar a favor da lei.
Talvez os conservadores de Washington sejam mais progressistas do que os outros conservadores.
----------------------------------------------------------------------------------------------
Washington, where Seattle is located, may be the seventh U.S. state to legalize marriage between same sex. The Legislature would have the votes needed to pass the new law, which has the full support of Gov. Christine Gregoire. Public support of large companies headquartered in the state, such as Microsoft and Starbucks, set fire to the campaign for inclusion and equality.
A civil union between same sex is already legal in the state of Washington. If the new law passes, LGBT couples can already lined up to marry in June. Washington would join New York, Connecticut, Iowa, Massachusetts, New Hampshire, Vermont and the District of Columbia, which already consider legally equal marriage. Other states that are likely to adopt similar laws are Maryland and New Jersey.
Approval may not be the end of the campaign for gender equality in Washington. The threat is the possible requirement for a referendum to consolidate the decision, which would only happen in November. Opponents of the new law on religion betting chips from the public for a referendum to validate the status of marriage between same sex, based on the belief that "marriage" can only be between a man and a woman.
If approved, the new law changes the meaning.
If there was a time when local public opinion seemed to be against the egalitarian marriage, today competition is fierce. Several polls indicate approval of the population. Research at the University of Washington, for example, showed that 55% of respondents were in favor of keeping marriage between same sex if they had to give opinion in a referendum. The survey was done in October.
Change of opinion is what is allowing the subject to be debated again in the state. Governor Christine Gregoire, a Democrat, has publicly supported the bill in the first week of January, stressing that the decision was the result of years of internal conflict, mainly because of their religion.
"Religions can decide what they want, but it is not certain that the state with discrimination," he argued. The debate ignited instantly.
Some of the more conservative Republicans rethought their position and indicate they will vote in favor of the law.
Perhaps the conservatives in Washington are more progressive than other conservatives.
Nenhum comentário:
Postar um comentário