segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Jovem pega 14 anos por assassinar ex-namorada em Belém ( Noticia ) - Youth gets 14 years for murdering ex-girlfriend in Bethlehem (News)
O julgamento de Adriana da Costa Ribeiro, de 22 anos, também conhecida por "Drica", durou cerca de seis horas e terminou com a ré condenada a 14 anos e seis meses de prisão. Ela foi sentenciada por homicídio qualificado por não oferecer chances de defesa à sua ex-namorada Ana Paula Gomes dos Santos, que na época do crime tinha 15 anos.
O homicídio ocorreu em fevereiro de 2010, época em que ambas haviam terminado o relacionamento amoroso e tiveram várias brigas por isso. O julgamento é inédito na história da Justiça envolvendo violência doméstica porque a ré foi autuada com base na Lei Maria da Penha.
Por maioria dos votos, os jurados acolheram a tese sustentada pela promotoria, afirmando que o crime havia sido cometido por motivo fútil, visto que a acusada não admitiu o término do namoro, e porque a vítima estava mantendo um relacionamento amoroso com outra pessoa.
O promotor Franklin Lobato Prado, se referindo à sentença, disse que "o Ministério Público do Estado respeita a opção sexual de qualquer indivíduo e que o julgamento foi realizado com base no que regem as leis, pois nenhuma pessoa tem o direito de ceifar a vida de ninguém". Ele também acredita que o mesmo pensamento tenha sido adotado pelos jurados. Já o defensor público Alexandre Noronha, que promoveu a defesa de Adriana, preferiu não comentar o resultado do júri.
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The trial of Adriana Ribeiro da Costa, 22, also known as "Rikki," lasted about six hours and ended with the defendant sentenced to 14 years and six months imprisonment. She was sentenced for aggravated murder for not offering the chance to defend his ex-girlfriend Ana Paula Gomes dos Santos, who at the time the crime was 15 years.
The murder took place in February 2010, at which time both had finished the relationship and had several fights over it. The trial is unprecedented in the history of justice involving domestic violence because the defendant was charged under Law Maria da Penha.
By majority vote, the judges accepted the argument put forward by the prosecution, saying that the crime had been committed for futile reasons, since the accused did not admit the ending of the relationship, and because the victim was having an affair with someone else.
The prosecutor Franklin Lobato Prado, referring to the sentence, said that "the Public Ministry with respect to sexual orientation of any individual and that the judgment was made based on the laws governing, for no person is entitled to reap life anyone. "He also believes that the same thought has been adopted by the judges. But the public defender Alexandre Noronha, who organized the defense of Adriana, declined to comment on the outcome of the jury.
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