Religioso instaurou polêmica na cidade de Alcalá de Henares ao classificar homossexualidade como falta de “orientação”. A autoridade máxima da Igreja Católica na cidade espanhola de Alcalá de Henares decidiu publicar no site oficial da instituição cartas que trazem depoimentos de pessoas que sofreram com “AMS” (sigla para “atração sexual pelo mesmo sexo") mas que poderiam ter sido curadas por “terapias apropriadas”.
Segundo revela o portal, o objetivo do monsenhor Juan Antonio Reig Pla é trazer ao público os casos de pessoas que possuíam “o assim chamado estilo de vida gay” e que perseguiram “os itinerários de liberdade e esperança”. De acordo com artigos publicados pela Opus Dei no site do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de Navarra, esses “itinerários” seriam, em outras palavras, condições fisiológicas humanas reversíveis.
Foram publicadas, no total, cerca de 20 cartas, das quais quatro teriam sido entregues pessoalmente ao monsenhor Reig. Em uma delas, surge o caso de uma universitária de 22 anos, que diz ter sido “tormentoso cair na homossexualidade”, algo que tornou sua vida “infernal”.
Em outro depoimento, um homem de 29 anos agracia o monsenhor Reig como aquele que o “liberou do inferno da vida gay” com sua “defesa incondicional e valente”. Para um jovem de 18 anos, a “missão” do religioso seria propagar informações para “que se conheça a mentira gay, que se saiba que é possível mudar e que há esperança para todos que não querem uma vida de sofrimento”.
A publicação de todo esse material foi uma resposta à polêmica da última missa de Semana Santa da cidade, quando o bispo defendeu em seu sermão que "desde pequenos, há pessoas que não são bem orientadas na sexualidade humana e têm atração pelo mesmo sexo".
Consultado pela imprensa local, Reig Pla chegou a considerar que “o problema pode ser solucionado com terapias apropriadas especialmente se a prática de atos homossexuais não se enraizaram”.
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Religious controversy initiated in the city of Alcalá de Henares in classifying homosexuality as a lack of "guidance."The highest authority of the Catholic Church in the Spanish city of Alcala de Henares decided to publish the official website of the institution letters that bring testimonials from people who have suffered with "AMS" (acronym for "same-sex sexual attraction") but that could have been cured by "appropriate therapy".
According to the website reveals, the purpose of Monsignor Juan Antonio Reig Pla is to bring to attention the cases of people who had "the so-called gay lifestyle" and pursued "the itineraries of freedom and hope." According to articles published by Opus Dei in the site of the Department of Preventive Medicine, University of Navarra, these "routes" would be, in other words, human physiological conditions reversible.
We published a total of about 20 letters, of which four have been delivered personally to Monsignor Reig. In one, there is the case of a university 22 years, who says he was "tormented fall into homosexuality," something that made life "hell".
In another affidavit, a man of 29 years bestow Monsignor Reig as one who "freed from the hell of gay life" with his "unconditional defense and brave." For a young man of 18 years, the "mission" of religion would propagate information to "know the lie that gay, to know that change is possible and that there is hope for all who do not want a life of suffering."
The publication of all this material was a response to the controversy of the last Mass of the city's Holy Week, when the bishop argued in his sermon that "from small, there are people who are not well targeted on human sexuality and have same-sex attraction."
Consulted by the local press, Reig Pla had considered that "the problem can be solved with appropriate therapies especially if the practice of homosexual acts is not rooted."
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