A Corte Constitucional da Colômbia garantiu o direito de um jornalista americano gay de adotar duas crianças, após o instituto local que trata dos direitos dos menores negar lhe a custódia, argumentando risco para as crianças. Para a corte, a orientação sexual do norte-americano não afeta o processo de adoção, nem consiste em uma ameaça aos direitos das crianças.
Na manhã desta quarta-feira, o ex-colunista do “New York Times”, Chandler Burr denunciou em um programa da CNN sua via-crúcis para obter seus filhos de volta. A história começou no verão de 2009, quando as crianças passaram cinco semanas com Burr, em Nova York. Em março de 2010, o jornalista começou o processo de adoção formal dos dois meninos — agora com 9 e 13 anos — por meio do Instituto Colombiano do Bem-estar Familiar (ICBF). Foi somente um ano depois, em março de 2011, que começaram os problemas.
De acordo com Burr, depois de mencionar a sua sexualidade em uma conversa informal, um advogado que representa o ICBF tirou as crianças de seus cuidados e os interrogou sobre o assunto, antes de notificar a Burr que ele não seria capaz de levá-los de volta para os EUA.
Em entrevista a uma rádio colombiana, o novo diretor de ICBF, Diego Molano, defendeu a decisão e afirmou que o instituto tem “o direito de saber quem o pai é”. Ainda segundo Molando, Burr havia escondido uma informação importante, ao não revelar sua orientação sexual.
Os juízes colombianos consideraram que a separação das crianças e Burr as afetou e lamentaram que o instituto não tenha levado em consideração a opinião dos menores em questão, que desejavam ficar com seu pai adotivo.
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The Constitutional Court of Colombia guaranteed the right of a gay American journalist to adopt two children, after the local institute that deals with the rights of minors to deny him custody, arguing risk to children. For cutting, the sexual orientation of the U.S. does not affect the adoption process, nor is it a threat to children's rights.
Earlier on Wednesday, former columnist for "New York Times," Chandler Burr reported on a CNN television his via crucis to get their children back. The story began in the summer of 2009, when children spent five weeks with Burr in New York. In March 2010, the journalist began the process of formal adoption of two boys - now with 9 and 13 years - through the Colombian Institute of Family Welfare (ICBF). It was only a year later, in March 2011 that the problems started.
According to Burr, after mentioning his sexuality in an informal conversation, a lawyer who represents the ICBF took care of their children and asked them about it, before notifying the Burr that he could not get them back to the U.S..
In an interview with Colombian radio, the new director of ICBF, Diego Molano, defended the decision and said that the institute has "the right to know who the father is." Also according Molando, Burr had hidden important information, not disclosing their sexual orientation.
The Colombian judges considered that the separation of the affected children and Burr and complained that the institute has not taken into consideration the opinion of the minors concerned, who wanted to stay with his adoptive father.
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