quarta-feira, 30 de maio de 2012

Quarenta presos após confusão em protestos por direitos LGBTs em Moscou ( Noticia ) - Forty confusion arrested after protests by LGBT rights in Moscow (News)


Cerca de 40 pessoas foram detidas em Moscou neste domingo após ativistas da Igreja Ortodoxa russa invadirem dois protestos pelos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, jogando água, gritando orações para os manifestantes e agredindo-os. Bandeiras com arco-íris, símbolo do movimento LGBT, foram tomadas e quebradas e pisoteadas na frente de câmeras de TV. As manifestações não tinham autorização do governo para acontecer.

Os manifestantes pediam o direito de realizar Paradas do Orgulho LGBT, que não são permitidas pelas autoridades. Quase todos os cerca de 30 ativistas de direitos LGBTs que protestavam foram detidos, enquanto o número de presos entre os 50 ortodoxos foi bem menor.

Nikolai Alexeyev, líder do protesto, disse ter sido detido por falar com jornalistas.

"Todos os nossos direitos são ignorados aqui na Rússia. Nossos direitos não estão seguros e não estamos fisicamente seguros" afirmou Igor Yasin, um dos manifestantes.

Este ano os legisladores russos enviaram uma lei federal ao Parlamento para impor multas a quem divulgar “propaganda positiva LGBT” entre menores de idade, como já acontece em São Petersburgo.

A homossexualidade, punida com prisão na União Soviética, foi descriminalizada na Rússia em 1993, mas o preconceito contra LGBTs continua no país.

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About 40 people were arrested in Moscow on Sunday after activists stormed two Russian Orthodox Church protests for the rights of lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals, splashing, screaming prayers for protesters and beating them. With rainbow flags, symbol of the LGBT movement, were made ​​and broken and trampled in front of TV cameras. The demonstrations were not allowed the government to happen.

The protesters demanded the right to make stops LGBT Pride, which are not allowed by the authorities. Almost all the 30 LGBT rights activists who protested were arrested, while the number of prisoners among the 50 was far less orthodox.

Nikolai Alexeyev, leader of the protest, said he had been arrested for talking to reporters.

"All our rights are ignored here in Russia. Our rights are not secure and we are not physically secure," said Igor Yasin, one of the protesters.

This year the Russians sent lawmakers a federal law to Parliament to impose fines on those who promote "positive propaganda LGBT" among minors, as already happens in St. Petersburg.

Homosexuality, punishable by imprisonment in the Soviet Union, was decriminalized in Russia in 1993, but the prejudice against LGBT people in the country continues.

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