segunda-feira, 2 de abril de 2012

Poeta lésbica e feminista Adrienne Rich morre, aos 82 anos, nos EUA ( Noticia ) - Lesbian and feminist poet Adrienne Rich dies at age 82, in the U.S. (News)

A poeta e ensaísta Adrienne Rich, ícone da literatura feminista, morreu aos 82 anos, na terça-feira em sua casa em Santa Cruz, na Califórnia. A nora Diana Horowitz disse que Adrienne não resistiu as complicações de uma artrite reumatoide, doença da qual sofria há anos.

A poeta, assumida, escreveu abertamente como lésbica pela maior parte de sua vida adulta, em uma época que a homossexualidade era amplamente condenada na sociedade norte-americana. Tornou-se assim, pioneira na luta pelos direitos das mulheres e de outras minorias.

Adrienne, que era celebrada tanto por suas reflexões profundamente pessoais sobre sua vida quanto por comentários sociais mordazes, recebeu diversas honras incluindo o Ruth Lilly Poetry Prize e National Book Award.

"Ela realizou em verso o que Betty Friedan, autora de 'A Mística Feminina', fez na prosa", escreveu Margalit Fox sobre o bardo da pioneira feminista, no obituário do The New York Times. Já o site da Poetry Foundation chamou-a de "uma das principais intelectuais públicas dos EUA".

A poeta nasceu em Baltimore, em 1929, seu pai era um renomado patologista e professor da John Hopkins. Sua mãe era pianista. Ela se formou na Radcliff University e se casou com um professor de economia de Harvard, Alfred Conrad, em 1953, com quem teve três filhos. Seu marido morreu em 1970 e seis anos mais tarde ela foi morar junto com sua parceira Michelle Cliff.

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The poet and essayist Adrienne Rich, an icon of feminist literature, died at age 82, on Tuesday at his home in Santa Cruz, California. The daughter Diana Horowitz said Adrienne succumbed to complications from rheumatoid arthritis, a disease from which he suffered for years.

The poet, assumed, wrote openly as a lesbian for most of his adult life at a time when homosexuality was widely condemned in American society. He thus became a pioneer in the fight for the rights of women and other minorities.

Adrienne, who was celebrated both for his deeply personal reflections on his life as a scathing social commentary, has received several honors including the Ruth Lilly Poetry Prize and National Book Award.

"She held back in what Betty Friedan, author of 'The Feminine Mystique', made ​​in prose," wrote Margalit Fox on the bard of the pioneering feminist, obituary in The New York Times. Already the site of the Poetry Foundation called it "a major U.S. public intellectuals."

The poet was born in Baltimore in 1929, his father was a renowned pathologist and professor at John Hopkins. His mother was a pianist. She graduated from Radcliffe University and married a professor of economics at Harvard, Alfred Conrad, in 1953, they had three children. Her husband died in 1970 and six years later she moved in with his partner Michelle Cliff.

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