Argentina faz protesto contra a morte de jovem gay no Chile ( Noticia ) - Argentina is protesting the death of gay youth in Chile (News)

Dezenas de pessoas se reuniram na noite da última sexta-feira (30) e acenderam velas diante da embaixada do Chile, em Buenos Aires, para repudiar o assassinato do jovem gay Daniel Zamudio em Santiago, por um suposto grupo neonazista.

"A homofobia mata. Daniel Zamudio. Memória e justiça", dizia um cartaz da Comunidade Homossexual Argentina (CHA) levantado em frente da sede diplomática, constatou a AFP.

César Cigliuti, presidente da CHA, qualificou o episódio "de um crime de ódio" e exigiu seu esclarecimento e castigo para os culpados.

"Este assassinato nos deixa de luto. As expressões de homofobia e ódio que ainda existem em algumas pessoas em relação à nossa comunidade gay, lésbica, travesti, transexual, bissexual e intersexual foram inscritas selvagemente no corpo de Daniel e na dor que sentimos cada vez que acontecem estas mortes", destacou o dirigente.

Milhares de pessoas deram adeus a Zamudio, de 24 anos, nesta sexta-feira.

O rapaz agonizou por mais de três semanas depois de atacado com violência, com pedras, além de ter o corpo queimado com cigarros e marcado com símbolos nazistas.

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Dozens of people gathered on the night of Friday (30) and lit candles in front of the Embassy of Chile in Buenos Aires, to repudiate the assassination of young gay Daniel Zamudio in Santiago, for an alleged neo-Nazi group.

"Homophobia kills. Daniel Zamudio. Memory and justice," said a poster of the Argentine Homosexual Community (CHA) raised in front of the embassy, AFP noted.

Cigliuti César, President of CHA, called the episode "a hate crime" and called for his clarification and punishment for the guilty.

"This murder leaves us mourning. Expressions of homophobia and hate that there are still some people in our community in relation to gay, lesbian, transvestite, transsexual, bisexual and intersex were entered wildly into the body of Daniel and the pain we feel increasingly these deaths that happen, "said the leader.

Thousands of people gave farewell to Zamudio, 24, on Friday.

The boy lingered for more than three weeks after violently attacked with stones, and have the body burned with cigarettes and marked with Nazi symbols.