quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Não há evidência científica de que uma pessoa nasça gay ou transgênero (Noticia) - There is no scientific evidence that a person is born gay or transgender (News)

Um grupo de estudiosos da conceituada Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, publicou uma nova pesquisa, defendendo que não há evidência científica suficiente para sugerir que uma pessoa nasça gay, lésbica ou transgênero. A chamada ‘identidade de gênero’ não é, portanto, uma questão biológica. O material está disponível na íntegra AQUI (em inglês).
O renomado Dr. Paul McHugh é um psiquiatra que estuda sexualidade há 40 anos. Ele comandou o grupo de pesquisa ao lado de Lawrence Mayer, professor de estatística e bioestatística na Universidade Estadual do Arizona. Sua pesquisa focou nas afirmações de que a orientação sexual e disforia de gênero sejam causadas por questões naturais.
Os pesquisadores contestam a alegação de que a discriminação e o preconceito social são os únicos motivadores do fato de pessoas com atração pelo mesmo sexo ou com identidade trans experimentem as maiores taxas de problemas de saúde mental.
Cérebros diferentes
Na primeira parte, o relatório argumenta que não há provas suficientes para afirmar que ser homossexual ou bissexual seja uma característica inata – algo que acompanhe alguém desde o nascimento. Foram levados em conta estudos anteriores sobre o tema – que tentaram fazer uma associação entre fatores genéticos e orientação sexual.
Contudo, o novo relatório aponta que nenhum desses estudos foi capaz de apresentar provas incontestáveis que existam “genes específicos” determinando essa questão.
“O estudo do cérebro de homossexuais e heterossexuais realmente possuem algumas diferenças, mas não há como provar que essas diferenças sejam inatas e não o resultado de fatores ambientais que influenciam traços psicológicos e neurobiológicos”, afirma o relatório.
“Um fator que parece estar correlacionado com a não-heterossexualidade é o abuso sexual na infância, algo que pode contribuir muito para essa tendência”.
Gêmeos mostram que DNA não é determinante
A pesquisa de McHugh e Meyer debruçou-se sobre estudos da sexualidade de irmãos gêmeos. Um deles conduzido em 2010 pelo epidemiologista psiquiátrico Niklas Langstrom e seus colegas. Foram analisados 3.826 gêmeos univitelinos (idênticos) e bivitelinos (fraternos) do mesmo sexo. Como se sabe, os univitelinos são fecundados por um único óvulo e um único espermatozoide, portanto possuem o mesmo DNA.
Dentre os casos onde um dos gêmeos afirmava sentir atração por pessoas do mesmo sexo, apenas em uma pequena fração ambos eram homossexuais. A chamada “taxa de concordância” foi de 18% de gêmeos univitelinos do sexo masculino e 11% para os gêmeos bivitelinos, enquanto eram 22% das fêmeas idênticas, e 17% das gêmeas fraternas.
“Após uma avaliação detalhada desses estudos de gêmeos, podemos dizer que não existe nenhuma evidência científica confiável que a orientação sexual seja determinada pelos genes de uma pessoa. Mesmo assim, há evidências que os genes desempenham alguma influência na orientação sexual”, explica o relatório.
A partir disso, cabe a pergunta: Será que as pessoas homossexuais nasceram assim? Os pesquisadores dizem não existir evidências científicas que a orientação sexual seja determinada geneticamente. Contudo, certos perfis genéticos provavelmente contribuem para que a pessoa mais tarde se identifique como gay, afirma o material divulgado.
Estudos prévios foram inconclusivos
A parte final do longo estudo contrasta uma série de outras pesquisas que tentaram mostrar as ligações entre a ‘identidade transgênero’ e diferenças neurológicas. De fato, alguns desses estudos prévios mostravam que os padrões de ativação cerebral diferem entre as pessoas que se identificam como membros do sexo biológico oposto.
Para os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins “ele não ofereceram provas suficientes para se obter conclusões sólidas das possíveis associações entre a ativação do cérebro e a identidade sexual. Seus resultados são conflitantes e confusos”.
“As diferenças neurológicas em adultos transgêneros podem ser resultado de fatores biológicos, tais como genes ou exposição hormonal pré-natal; de fatores psicológicos e ambientais, como abuso infantil, ou mesmo o resultado de uma combinação de ambos”, assegura o relatório.
O The Christian Post perguntou ao doutor Lawrence Mayer sobre as críticas recebidas por ele de movimentos LGBT que podem discordar de certos aspectos do seu relatório. Ele esclarece que não há motivação religiosa na pesquisa e tampouco preconceito.
“Cada linha foi escrita ou aprovada por mim. Não há nenhum tipo de tendência, revelamos apenas o que a ciência mostra.”
Ele confessa que grupos conservadores têm feito pesadas críticas ao relatório porque não os apoia integralmente. “Vamos deixar a ciência falar por si só”, encerrou.

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A group of scholars of the prestigious Johns Hopkins University in the United States, published a new research, arguing that there is not enough scientific evidence to suggest that a person born gay, lesbian or transgender. The so-called 'gender identity' is therefore not a biological issue. The material is available in its entirety HERE (in English).
Dr. Paul McHugh is renowned psychiatrist who studies sexuality for 40 years. He led the research group alongside Lawrence Mayer to, professor of statistics and biostatistics at Arizona State University. His research has focused on claims that sexual orientation and gender dysphoria are caused by natural questions.
The researchers dispute the claim that discrimination and social prejudice are the only drivers of fact people with same-sex attraction or trans identity experience the highest rates of mental health problems.
different brains
In the first part, the report argues that there is insufficient evidence to say that being gay or bisexual is an innate characteristic - something to accompany someone from birth. Were taken into account previous studies on the subject - who tried to make an association between genetic factors and sexual orientation.
However, the new report notes that none of these studies was able to present incontrovertible evidence that there are "specific genes" determining this question.
"The study of the brains of homosexual and heterosexual really have some differences, but there is no way to prove that these differences are innate and not the result of environmental factors that influence psychological and neurobiological traits," the report said.
"One factor that seems to be correlated with non-heterosexuality is sexual abuse in childhood, which can greatly contribute to this trend."
Twins show that DNA is not decisive
The survey of McHugh and Meyer has focused on studies of sexuality of twins. One conducted in 2010 by the psychiatric epidemiologist Niklas Langstrom and colleagues. They analyzed 3,826 monozygotic twins (identical) and dizygotic (fraternal) of the same sex. As is known, the monozygotic are fertilized by one egg and one sperm, so have the same DNA.
Among the cases where one of the twins claimed to be attracted to people of the same sex, only a small fraction were both gay. The so-called "concordance rate" was 18% of monozygotic twins were male and 11% for dizygotic twins, as were 22% of identical female, and 17% of fraternal twins.
"After a detailed evaluation of these twin studies, we can say that there is no reliable scientific evidence that sexual orientation is determined by the genes of a person. Still, there is evidence that genes play some influence on sexual orientation, "explains the report.
From this, the question is: Will homosexuals were born that way? The researchers say there is no scientific evidence that sexual orientation is genetically determined. However, certain genetic profiles probably contribute to that person later identify as gay, said the released material.
Previous studies have been inconclusive
The final part of the long study compares a number of other studies that tried to show the links between the 'identity transgender' and neurological differences. In fact, some of these previous studies showed that the brain activation patterns differ between people who identify themselves as members of the opposite biological sex.
For researchers at Johns Hopkins University "it did not provide enough evidence to obtain solid conclusions of possible associations between brain activation and sexual identity. Their results are conflicting and confusing. "
"Neurological differences in transgender adults may be due to biological factors, such as genes or prenatal hormone exposure; psychological and environmental factors, such as child abuse, or even the result of a combination of both, "says the report.
The Christian Post asked the doctor Lawrence Mayer about the criticism he received for LGBT movements that may disagree with certain aspects of the report. He explains that there is no religious motivation in research nor prejudice.
"Every line was written or approved by me. There is no kind of trend, reveal just what the science shows. "
He confesses that conservative groups have heavily criticized the report because it does not support the full. "Let's let the science speak for itself," he concluded.

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