terça-feira, 5 de março de 2013

Alunos entregam documento com 24 medidas contra à homofobia na UnB ( Noticia ) - Students deliver document with 24 measures against homophobia in UNB (News)

Texto pede punição a agressores e cartilhas de combate ao preconceito.
Instituição disse que encaminhamentos dos pedidos estão em andamento.



Estudantes da UnB reunidos na última sexta-feira (22) para discutir medidas contra a homofobia (Foto: Raquel Morais)Estudantes da Universidade de Brasília entregaram um documento com 24 reivindicações no combate ao preconceito de gênero, raça, classe e orientação sexual. Elaborado em assembleia na sexta, o texto pede melhorias na iluminação, retirada da Polícia Militar do campus, punição a agressores e distribuição de cartilhas contra homofobia. A mobilização foi motivada pela agressão a uma aluna de agronomia, ocorrido em um estacionamento da instituição no dia 18.

De acordo com a instituição, os encaminhamentos dos pedidos estão em andamento. Na sexta a decana de Assuntos Comunitários, Denise Bomtempo, anunciou a criação da Diretoria da Diversidade como "forma de dar resposta imediata" às manifestações de intolerância ocorridas dentro da instituição. Ela disse também que vai ser criado um disque-denúncia para receber relatos de intolerância, mas não deu data para o serviço começar a funcionar.

Nos últimos 50 dias, além do registro de espancamento a uma aluna motivado pelo fato de ela ser lésbica, o centro acadêmico de direito recebeu pichações ofensivas. A sindicância sobre a agressão à garota foi aberta na quinta. Já autoria das pichações é investigada desde janeiro por uma comissão da universidade.

Segundo a decana, o objetivo da criação da diretoria é evitar novos ocorrências e acelerar as punições caso aconteçam outros casos de intolerância na universidade. A diretoria deve começar a funcionar em abril e também vai abordar questões étnicas e de gênero.

Estudante de serviço social e membro da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres, Luth La Porta afirmou durante a discussão na sexta-feira que há vários casos "menores" que acontecem diariamente, mas que não ganham repercussão.

"A gente tem muito medo. Cada caso que a gente fica sabendo, a gente fica muito abalado. A gente tem medo de vir estudar, porque não sabe como vai voltar para casa, se vai estar machucado ou mesmo vivo", disse.

---------------------------------------------------------------------------------------------

 Text prompts punishment to offenders and booklets to combat prejudice.Institution said that referrals of applications are in progress.


Estudantes da UnB reunidos na última sexta-feira (22) para discutir medidas contra a homofobia (Foto: Raquel Morais)Students at the University of Brasilia delivered a document with 24 claims in combating gender bias, race, class and sexual orientation. Drafted in the sixth Assembly, the text calls for improvements in lighting, removal of the Military Police of the campus, punishing the offenders and distributing leaflets against homophobia. The mobilization was motivated by assaulting a student of agronomy, occurred in a parking lot of the institution on the 18th.
 
According to the institution, referrals applications are underway. On Friday the doyenne of Community Affairs, Denise Bomtempo, announced the creation of the Diversity Board as "a way of giving immediate response" to manifestations of intolerance occurred within the institution. She also said that it will be created a hotline to receive reports of intolerance, but gave no date for the service starts.
In the last 50 days, besides beating the record of a student motivated by the fact that she is a lesbian, the academic center of the right received offensive graffiti. The probe of the assault the girl was opened on Thursday. Already authorship of graffiti is investigated since January by a committee of the university.
According to the dean, the goal of the board is to avoid creating new instances and accelerate the punishments happen if other cases of intolerance in the university. The board should start operating in April and will also address issues of ethnic and gender.
Student social service and member of the National Assembly of the Free Students, Luth La Porta said during a discussion on Friday that there are several cases "minor" that happen every day, but that does not make an impact.
"We are very afraid. Every case that we learn, we get very upset. We are afraid to come to study, because you do not know how it will go back home, if vai be injured or even alive," he said.

Nenhum comentário:

Postar um comentário