segunda-feira, 11 de julho de 2011

Na Califórnia, livros didáticos podem ter que incluir LGBTs "notáveis" ( Noticia ) - In California, textbooks may have to include LGBT "remarkable" (News)



As escolas públicas da Califórnia podem em breve ser obrigadas a incluir em seus livros didáticos e aulas de História contribuições importantes de americanos LGBTs, como parte de uma medida inédita no país para reduzir os ataques de estudantes contra colegas homossexuais.

O governador do Estado, Jerry Brown, tem dez dias para assinar ou vetar o projeto de lei, que já foi aprovado pelo Senado e, anteontem, pela Câmara estadual, numa votação de 49 deputados a favor e 25 contra.

O caso despertou a ira de grupos religiosos, que começaram uma campanha para que os pais tirem seus filhos das escolas públicas, caso a medida entre em vigor. Opositores republicanos da casa também são contra.

"Como cristão, estou profundamente ofendido", disse o deputado republicano Tim Donnelly à agência Associated Press.

Entre os defensores estão dois deputados abertamente gays, John A. Pérez, de Los Angeles, e Tom Ammiano, de San Francisco. "Eu não quero ser invisível nos livros escolares", disse Ammiano.

Para eles, é importante dar a jovens lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais modelos a seguir, incluindo aulas sobre história do movimento, numa tentativa de combater a homofobia dentro das escolas.

Entre exemplos a serem incluídos, estaria Friedrich von Steuben, conselheiro militar de George Washington (herói da independência dos EUA expulso da Prússia por ser gay.

A Califórnia é o Estado americano mais populoso e conta com 6,2 milhões de estudantes em instituições públicas de ensino.

No currículo, há matérias que abordam as contribuições de minorias como índios e americanos vindos do México e da África.

Uma medida parecida foi vetada pelo governador anterior, Arnold Schwarzenegger.
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California public schools may soon be required to include in their textbooks and history classes important contributions of LGBT Americans, as part of an unprecedented step in the country to reduce attacks against fellow gay students.

The state governor, Jerry Brown, has ten days to sign or veto the bill, which has been approved by the Senate and, yesterday, the state House in a vote of 49 deputies in favor and 25 against.

The case has raised the ire of religious groups, who began a campaign for parents to take their children from public schools if the measure is enacted. Republican opponents are also against the house.

"As a Christian, I am deeply offended," said Republican Rep. Tim Donnelly told The Associated Press.

Among the supporters are two openly gay members, John A. Perez, Los Angeles, and Tom Ammiano, San Francisco. "I do not want to be invisible in the textbooks," said Ammiano.

For them, it is important to give young lesbian, gay, bisexual and transgender role models, including lessons on the history of the movement in an attempt to combat homophobia within schools.

Among examples to be included, would be Friedrich von Steuben, a military adviser to George Washington (U.S. independence hero kicked out of Prussia for being gay.

California is the most populous U.S. state and has 6.2 million students in public education.

In the curriculum, there are matters that address the contributions of minorities such as Indians and Americans from Mexico and Africa.

A similar measure was vetoed by former governor, Arnold Schwarzenegger.

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