sábado, 6 de agosto de 2011

Morre Rudolf Brazda, último sobrevivente dos "triângulos rosas" ( Noticia ) - Rudolf Brazda dies, the last survivor of the "pink triangles" (News)


Rudolf Brazda, o último sobrevivente dos "triângulos rosas", os homossexuais internados em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, morreu na quarta-feira aos 98 anos em Bantzenheim, leste da França.

O funeral acontecerá na segunda-feira em Mulhouse, ao sul de Bantzenheim.

Nascido em 26 de junho de 1913 na Saxônia (leste da Alemanha) em uma família tcheca de língua alemã, Brazda foi detido duas vezes nas prisões nazistas, até sua deportação para o campo de Buchenwald (centro da Alemanha) em agosto de 1942 por ter mantido relações homossexuais.

Brazda viveu em Kingersheim, perto de Mulhouse, com o companheiro antes de ser internado em junho em Bantzenheim. Foi nomeado cavaleiro da Legião de Honra em abril.

Rudolf Brazda foi um dos autores do "Itinerário de um triângulo rosa", no qual relembrou os 32 meses no campo de concentração, os trabalhos forçados, a presença da morte, as agressões e as humilhações.

No campo de Buchenwald, do qual foi libertado em abril de 1945, foi obrigado a usar um triângulo rosa, símbolo que estigmatizava os homossexuais.

Brazda saiu do anonimato em 2008, quando a Alemanha inaugurou um monumento para homenagear os "triângulos rosas" e anunciou que apenas uma testemunha do horror permanecia viva.
Um mês depois foi o convidado de honra da "GayPride" de Berlim. Com uma camisa rosa, depositou uma flor diante do novo memorial na presença do prefeito da capital alemã, Klaus Wowerei, também homossexual.

A história de Brazda foi registrado em livro chamado "Triângulo Rosa – Um homossexual no campo de concentração nazista", lançado no Brasil pela Mescla Editorial.
-----------------------------------------------------------------------------------







Rudolf Brazda, the last survivor of the "pink triangles", homosexuals interned in concentration camps during World War II, died on Wednesday aged 98 in Bantzenheim, eastern France.

The funeral will take place on Monday in Mulhouse, south of Bantzenheim.

Born June 26, 1913 in Saxony (East Germany) in a family of German-speaking Czech, Brazda was arrested twice in Nazi prisons, until his deportation to Buchenwald (central Germany) in August 1942 for having homosexual relations.

Brazda Kingersheim lived in, near Mulhouse, with her partner before being hospitalized in June at Bantzenheim. He was named Chevalier of the Legion of Honor in April.

Rudolf Brazda was an author of the "Itinerary of a pink triangle," which recalled the 32 months in the concentration camps, forced labor, the presence of death, aggression and humiliation.

In the Buchenwald camp, which was released in April 1945, was forced to wear a pink triangle, symbol stigmatized homosexuals.

Brazda emerged from anonymity in 2008 when Germany unveiled a monument to honor the "pink triangles" and announced that only one witness to the horror remained alive.
A month later was the guest of honor "GayPride" Berlin. With a pink shirt, put a flower in front of the new memorial in the presence of the German capital's mayor, Klaus Wowerei also homosexual.

Brazda's story was recorded in a book called "Pink Triangle - A homosexual in the Nazi concentration camp," released in Brazil by Merge Editorial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário