quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Público LGBT valoriza inovação e qualidade ( Noticia ) - LGBT values ​​innovation and quality (News)


Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais querem produtos diferenciados, mas fazem questão de atendimento normal, sem qualquer preconceito

Não é preciso colocar a bandeira com as cores do Arco-íris na fachada ou fazer qualquer outro tipo de alusão à causa LGBT: o que a/o consumidor lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual realmente valoriza são produtos inovadores e de qualidade, além de um atendimento desprovido de qualquer preconceito. Ao cumprir essas simples exigências, as empresas ganham a chance de vender para um público estimado em 18 milhões de pessoas no País.

Além de numerosos, esses consumidores ainda possuem outra característica que as empresas costumam apreciar muito: boa condição financeira. E por não comprometerem, normalmente, seu orçamento com as despesas da criação de filhos, sobra mais dinheiro para os gastos pessoais.

Essa é a explicação para o fato de LGBTs gastar 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais. De acordo com pesquisa da InSearch, consultoria que estuda hábitos de compra dos consumidores, as despesas com lazer e cosméticos também são maiores - 43% e 64%, respectivamente.

"Por serem consumidores mais frequentes, os Gays se tornam mais exigentes", afirma Luiz Redeschi, organizador da Expo Business LGBT. "Eles conhecem mais empresas e por isso mesmo têm parâmetros para comparar e avaliar se o serviço prestado foi bom ou se poderia ser melhor."

Além de analisar todos os quesitos que um cliente heterossexual observaria no momento da compra, o homossexual vai prestar atenção também na postura da marca ao abordá-lo. "Os funcionários das empresas, até por despreparo, muitas vezes fazem uma diferenciação com os Gays. Se isso causar constrangimento ou estranhamento ao consumidor, ele nunca mais vai voltar", avisa Redeschi.

Portanto, oferecer treinamento aos empregados e discutir o tema com a equipe de vendas são formas de qualificar o atendimento. Mas o melhor mesmo é o empresário exterminar de vez qualquer preconceito.

"O fato de o cliente ser ou não ser Gay não faz a menor diferença. Nós o tratamos exatamente do mesmo jeito, não chega nem a ser algo em que a gente preste atenção", afirma a empresária Tabata Maffini, sócia da loja de roupas masculinas Mezmo, localizada na rua Frei Caneca, em São Paulo, e que atende o público gay.

Skatistas, roqueiros e engravatados também compram as roupas descoladas da Mezmo. Por isso, a receita de Tabata é simples: não julgar pelas aparências. "Não é porque um homem entra na loja de terno e gravata que ele vai escolher a roupa mais séria da coleção."

Para Fabio Mariano, sócio da InSearch, as empresas que conquistarem LGBTs como clientes terão ainda a vantagem de trabalhar para consumidores fascinados por novas tendências. "Eles gostam de produtos inovadores, que gerem distinção", indica Mariano. CAROLINA DALLOLIO - O Estado de S.Paulo

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Lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals want different products, but are keen to normal care, without any prejudice

No need to put the flag with the colors of the rainbow on the front or make any other allusion to the LGBT cause: what / consumer lesbian, gay, bisexual, transvestite and transsexual are really values ​​quality and innovative products, and a service devoid of any prejudice. When you meet the following requirements, companies increase the chance of selling to an estimated audience of 18 million people in the country
In addition to numerous, these consumers still have another feature that companies usually enjoy a lot: good financial condition. And why not commit, normally, your budget with the costs of raising children, more money left over for personal expenses.
This is the explanation for the fact that LGBT people spend 30% more on consumer goods than heterosexuals. According to research Insearch, a consultancy that studies buying habits of consumers, spending on leisure and cosmetics are also higher - 43% and 64% respectively.
"For consumers to be more frequent, Gay become more demanding," says Luiz Redeschi, organizer of LGBT Business Expo. "They know more companies and therefore have parameters to compare and evaluate if the service was good or could be better."
In addition to analyzing all the items that a customer would notice straight at the time of purchase, the homosexual will also pay attention to the brand's position in addressing it. "Employees of companies, even for unprepared, often make a difference with the Gays. If this causes embarrassment to the consumer or estrangement, he's never coming back," says Redeschi.
Therefore, to offer training to employees and discuss the issue with the sales team are ways to qualify the service. But even better is kill the businessman instead of any bias.
"The fact that the customer is to be gay or not makes no difference. We treat it exactly the same way, is nowhere to be something we pay attention," said the businesswoman Maffini Tabata, a partner at clothing store Mezmo male, located in Rua Frei Mug, in Sao Paulo, which serves the gay community.
Skateboarders, rock stars and suits also buy clothes from funky Mezmo. So the Tabata recipe is simple: do not judge by appearances. "Just because a man enters the store wearing a suit and tie that he will choose the clothes more serious collection."
For Fabio Mariano, partner at Insearch, the LGBT organization that has as clients will have the advantage of working for consumers fascinated by new trends. "They like to innovative products that generate distinction", says Mariano. DALLOLIO CAROLINA - O Estado de S. Paulo

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