domingo, 29 de janeiro de 2012

Adolescente gay de 14 anos se suicida depois de sofrer assédio homofóbico ( Noticia ) - 14 year old gay teenager committed suicide after suffering homophobic bullying (News)

Mais um adolescente gay se suicida nos Estados Unidos. Agora foi a vez de Philip Parker, um garoto de 14 anos que foi vítima de assédio homofóbico na escola. A tragédia ocorreu no Tennessee, estado cujo Senado votava a um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula.

Os pais do garoto, se arrependem por não estarem plenamente conscientes do sofrimento pelo que seu filho estava passando. "Eu deveria ter percebido que algo estava errado, mas ele parecia feliz", disse sua mãe, Gena Parker. Aparentemente, depois de descobrir o corpo enforcado do garoto, seus pais encontraram um bilhete escrito a mão que dizia: "Por favor, me ajude mamãe". Philip teria dito também a sua avó, Ruby Harris, que se sentia como se havia uma grande pedra oprimindo seu peito, e que tudo que ele queria era se livrar dela e poder respirar livremente.
 
A morte Phillip Parker aconteceu logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida depois de, também sofrer assédio homofóbico, e alguns dias após o suicídio de dois jovens, depois de anos de sofrimento pela mesma causa: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo). Estes são apenas alguns dos casos de suicídio de adolescentes que vem acontecendo nos últimos anos e que, infelizmente, não param, e provavelmente representam apenas a ponta do iceberg.

O Tennessee não é exatamente um estado fácil de se implementar políticas contra o bullying homofóbico. Em maio de 2011, o Senado aprovou um projeto de lei proibindo os professores de ensino fundamental e médio no Estado a fazerem qualquer menção a homossexualidade em sala de aula. O projeto, também conhecido como "don’t say gay",  foi patrocinado pelo deputado Stacey Campfield, que passou vários anos lutando para levá-lo adiante.

A medida não conseguiu entrar em vigor, uma vez que estava aguardando a ratificação pela Câmara dos Representantes do Estado, mas não se descarta sua futura aprovação. Enquanto isso, os conservadores do Tennessee promovem outro projeto que impediria a punição a homofóbicos, quando o assédio moral for motivado por preceitos religiosos.

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Another gay teenager commits suicide in the United States. Now was the time of Philip Parker, a 14 year old boy who was the victim of homophobic bullying at school. The tragedy occurred in Tennessee, whose state Senate voted a year, a bill that would prohibit teachers from mentioning homosexuality in the classroom.
The boy's parents, have regrets for not being fully aware of the suffering that her son was going through. "I should have known something was wrong, but he seemed happy," said his mother, Gena Parker. Apparently, after discovering the body of the hanged boy, his parents found a handwritten note that read: "Please help me mommy." Philip had also told his grandmother, Ruby Harris, who felt as if a great stone was oppressing his chest, and that all he wanted was to get rid of it and be able to breathe freely.
 
Phillip Parker's death came shortly after another gay teenager from Tennessee, Jacob Rogers, to take his own life after also suffering homophobic bullying, and some days after the suicide of two young people, after years of suffering the same cause: Jeffrey Fehr, 18, and Eric James Borges, 19 (the latter grew up in a fundamentalist Christian family even tried to exorcise it). These are just some of the cases of teenage suicide has been happening in recent years and, unfortunately, do not stop, and probably represent only the tip of the iceberg.
Tennessee is not exactly an easy state to implement policies against homophobic bullying. In May 2011, the Senate passed a bill prohibiting teachers from primary and secondary schools in the state to make any mention of homosexuality in the classroom. The project, also known as "do not say gay", was sponsored by Rep. Stacey Campfield, who spent several years struggling to carry it out.
The measure failed to enter into force as it was awaiting ratification by the House of Representatives of the State, but can not rule out its future adoption. Meanwhile, conservatives of Tennessee promote another project that the punishment to prevent homophobic bullying is when motivated by religious precepts.

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