quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Estudo do Unicef assegura: “educação de qualidade pode erradicar homofobia” ( Noticia ) - UNICEF study says: "Quality education can eradicate homophobia" (News)





Esta é a conclusão do estudo "Crianças e adolescentes e discriminação”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef, lançado neste mês no Chile.

A educação de qualidade é capaz de erradicar a discriminação e, em especial, a homofobia. Esta é a conclusão do estudo "Crianças e adolescentes e discriminação”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef, lançado neste mês no Chile. A pesquisa foi feita com 1.614 crianças e adolescentes do 7º ao 4º médio de Iquique, Santiago, Concepción e Temuco para conhecer os principais preconceitos e detectar os níveis de discriminação no âmbito escolar.

O estudo constatou que a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é mais intensa em escolas públicas do que em escolas particulares subsidiadas e particulares pagas. O Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh) comemorou o resultado.

"Esta situação demonstra em primeiro lugar que é possível reduzir todo tipo de discriminação, inclusive a homofobia, através de uma educação de qualidade, pois é claro que maior conhecimento e capacidade para resolver conflitos, assim como melhor compreensão do ambiente que nos rodeiam, a ignorância, os temores e os preconceitos diminuem, beneficiando-se a diversidade social e a sociedade como conjunto”, apontou o Movilh.

A pesquisa foi feita por meio de perguntas sobre diversos temas, entre eles, orientação sexual. Os/as alunos/as responderam questionamentos como: Os gays e lésbicas não deveriam ser professores/as, pois é um risco para as crianças? Neste caso, 39,5 % responderam estar ‘de acordo’ ou ‘muito de acordo’. Dois pontos a menos que em 2004. Na mesma consulta, o resultado foi de 49,4% para menores de 14 anos, de 32,3% para maiores desta idade, 48,8% em escolas municipais (EM), 37,5% em particulares subsidiadas (PS) e de 29,8% em particulares pagas (PP).

Sobre a afirmação ‘Os gays e as lésbicas são pessoas sem moral’, 32,7% dos consultados afirmou estar ‘de acordo’ ou ‘muito de acordo’. Este número sobre para 42,7% entre os menores de 14 anos e baixa para 25,3% entre os maiores. Esta mesma afirmação resultou em cifras de 43,7% em EM, 30,2 em escolas OS e 22,1% em PP.

Para o Movilh, a diferença de resposta entre os alunos menores e maiores de 14 anos se explica pelo fato de que "à medida que as pessoas crescem vão recebendo mais informações”.

As respostas para a frase ‘Parece-me bem que gays e lésbicas ocupem cargos de importância’ foram as seguintes: 60,2% estão de acordo, 54,2% entre os menores de 14 anos; 64,4% entre maiores dessa idade; 57% em estabelecimentos municipais; 60,4 % em particulares subsidiados e 66% nos particulares pagos.

Sobre as brincadeiras mais comuns no âmbito escolar, dos 1.614 consultados, 33,3% afirmaram já haver chamado outros alunos de "maricón, gay ou camiona”. Para o Movimento, estes dados "demonstram a urgente necessidade que as políticas do Ministério da Educação contra a violência escolar, que desde o ano passado consideram à diversidade sexual, sejam colocadas efetivamente na prática e intensifiquem suas ações”.

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This is the conclusion of the study "Children and adolescents and discrimination," the United Nations Children's Fund - UNICEF, released this month in Chile.
Quality education is able to tackle discrimination and, in particular homophobia. This is the conclusion of the study "Children and adolescents and discrimination," the United Nations Children's Fund - UNICEF, released this month in Chile. The survey was conducted with 1,614 children and adolescents from 7 to 4 Average number of Iquique, Santiago, Concepción and Temuco to know the main biases and detect the levels of discrimination in the school.
The study found that discrimination against lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals is more intense in public schools than private schools subsidized and private pay. The Movement for Homosexual Integration and Liberation (Movilh) celebrated the outcome.
"This shows first of all that is possible to reduce all forms of discrimination, including homophobia, through quality education, it is clear that greater knowledge and ability to resolve conflicts as well as better understanding of the environment around us, the ignorance, fears and prejudices diminish, benefiting from the diversity of society and society as a whole ", said the Movilh.
The survey was conducted by asking questions on various topics, among them sexual orientation. The / dents / answered the questions like: Gays and lesbians should not be teachers / as, it is a risk to children? In this case, 39.5% reported being 'under' or 'very much agree.' Two points less than in 2004. At the same query, the result was 49.4% for children under 14 years, 32.3% for more of this age, 48.8% in municipal schools (IN), 37.5% in subsidized private (PS) and 29.8% paid in private (PP).
About the statement 'Gays and lesbians are people without morals, 32.7% of respondents claimed to be' under 'or' very much agree. ' This number to about 42.7% among those younger than 14 years and drops to 25.3% among the largest. This same statement resulted in figures of 43.7% in MS, in schools OS 30.2 and 22.1% in PP.
For Movilh, the difference in response between younger students and those over 14 years is explained by the fact that "as people grow will receive more information."
The answers to the phrase 'It seems to me that gays and lesbians and hold positions of importance' were as follows: 60.2% agree, 54.2% among those younger than 14 years, 64.4% higher among this age ; 57% in local establishments, 60.4% in private subsidized and paid 66% in private.
About the most common games in the school, the 1614 consultation, 33.3% said they have called other students "maricón, gay or truckers." For the Movement, these data "demonstrate the urgent need for the policies of the Ministry of Education school violence, which since last year to consider sexual diversity, are put into practice effectively and intensify their actions. "
The Movement for Homosexual Integration and Liberation ensures that its share will continue to be made. "We will continue our discussions in educational establishments, as well as the distribution of the" Educating in Diversity, Sexual Orientation and Gender Identity in the Classroom, "which is already more than 400 college and high schools across the country and has given successful results ".

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