A Prefeitura do Rio de Janeiro, por intermédio da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS), apresentou hoje uma pesquisa realizada durante a 16ª Parada do Orgulho LGBT na cidade, no dia 9 de outubro deste ano. O trabalho foi realizado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foram entrevistadas 569 pessoas, entre cariocas e turistas.
A pesquisa constatou que cerca de metade dos entrevistados participaram do evento por motivação humanitária, independentemente de sua orientação sexual. Ao todo, 43% se declararam lésbicas, gays, travestis e transexuais, seguido por 34% de heterossexuais e 21% de bissexuais.
O dado mais preocupante, segundo a prefeitura, é que 66% dos cidadãos que sofreram algum tipo de violência por conta de sua orientação sexual não fez qualquer tipo de denúncia. Ao todo, 73% dos entrevistados alegaram já ter sofrido algum tipo de preconceito, seja racial, religioso ou social.
"A partir de agora, os números levantados na pesquisa vão fundamentar as nossas ações, transformando a percepção em políticas públicas", afirmou o coordenador especial da Diversidade Sexual, Carlos Tufvesson. Segundo ele, a falta de informação faz com que as pessoas infrinjam as leis e que as vítimas não busquem seus direitos.
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The City of Rio de Janeiro, through the Special Coordination of Sexual Diversity (CEDS), today presented a survey conducted during the 16th LGBT Pride Parade in the city, on October 9 this year. The study was conducted by the School of Advertising and Marketing (ESPM). We interviewed 569 people, including locals and tourists.
The survey found that about half of the respondents participated in the event of humanitarian motivation, regardless of their sexual orientation. In all, 43% said they were lesbians, gays, transvestites and transsexuals, followed by 34% of heterosexuals and 21% of bisexuals.
The most worrisome, according to city officials, is that 66% of people who suffered any kind of violence because of their sexual orientation has not done any kind of report. In all, 73% of respondents claimed to have suffered some kind of prejudice, whether racial, religious or social.
"From now on, the numbers collected in the survey will base our actions, transforming perception in public policy," said the Special Coordinator of Sexual Diversity, Carlos Tufvesson. He said the lack of information makes people contravene the laws and that the victims do not seek their rights.
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