O Procon de São Paulo notificou o Grupo Smart Fit, que possui academias no estado e vários locais do Brasil, pedindo explicações sobre procedimentos adotados para cancelamento de contratos durante a pandemia, após receber mais de 800 denúncias de consumidores sobre dificuldades no procedimento, muita de campanhas feitas em grupo LGBT.
Segundo o Procon, desde o fim de março, quando a pandemia de coronavírus teve início no país, foram recebidas 838 reclamações de consumidores sobre dificuldades no cancelamento de matrículas, sendo que 400 foram registradas só nos três primeiros dias do mês de junho durante campanhas e reclamações de pessoas LGBT.
A concentração das reclamações ocorreu no período em que a rede e seu CEO, Edgar Corona, foram alvo de investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) em um inquérito que apura o financiamento de fake news a favor do governo federal e ameaças à Suprema Corte.
Segundo o Procon, a maioria das queixas dos consumidores da Smart Fit é relacionada à dificuldade de cancelamento dos serviços contratados e a continuidade das cobranças, sem devolução dos valores pagos, mesmo sem a prestação dos serviços, durante o fechamento das unidades por causa do coronavírus.
O Procon deu prazo de 72 horas para a rede informar se todas as unidades estão fechadas e se algum serviço é disponibilizado à distância e se está ocorrendo a devolução dos valores pagos. O Procon quer saber também qual é a política de cancelamento, suspensão ou reagendamento dos serviços contratados que vem sendo adotada pela rede e como dialoga com o consumidor.
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Procon of São Paulo notified the Smart Fit Group, which has gyms in the state and several locations in Brazil, asking for explanations about procedures adopted for canceling contracts during the pandemic, after receiving more than 800 complaints from consumers about difficulties in the procedure, many of campaigns made in LGBT groups.
According to Procon, since the end of March, when the coronavirus pandemic started in the country, 838 consumer complaints were received about difficulties in canceling enrollments, 400 of which were registered only in the first three days of June during campaigns and complaints from LGBT people.
The concentration of complaints occurred during the period when the chain and its CEO, Edgar Corona, were the target of investigations by the Supreme Federal Court (STF) in an investigation that investigates the financing of fake news in favor of the federal government and threats to the Supreme Court.
According to Procon, the majority of complaints from Smart Fit consumers are related to the difficulty of canceling the contracted services and the continuity of the charges, without returning the amounts paid, even without providing the services, during the closing of the units due to the coronavirus .
Procon gave the network 72 hours to inform if all units are closed and if any services are available at a distance and if the amounts paid are being returned. Procon also wants to know what is the policy for canceling, suspending or rescheduling the contracted services that has been adopted by the chain and how it dialogues with the consumer.
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