Absurdo diz Ministra de RH ( Noticia ) - Nonsense says Minister of Human Resources (News)

Número de homossexuais assassinados no Brasil é "absurdo", diz ministra de Direitos Humanos

“Um absurdo”. Foi como a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, se referiu ao número de homossexuais assassinados todos os anos no Brasil. De acordo com ela, a intenção do governo é reduzir o número de casos até a segunda quinzena de dezembro deste ano, quando vai ocorrer a 2ª Conferência Nacional LGBT (lébicas, gays, bissexuais e transexuais).

Para a ministra, embora o governo venha enfrentando a homofobia, atuando para reduzir o preconceito e a violência contra homossexuais, o país ainda precisa “fazer uma grande investida” contra manifestações preconceituosas que, segundo ela, muitas vezes acabam por levar ao assassinato de homossexuais e à impunidade dos criminosos.

Sem citar nomes, Maria do Rosário criticou políticos que, segundo ela, se valem do fato de não terem que responder à Justiça Comum por crimes como homofobia para expressar o preconceito. “É um absurdo o comportamento homofóbico de algumas autoridades que fazem o discurso da violência contra homossexuais e permanecem impunes, utilizando indevidamente a imunidade parlamentar”.

Ontem, o Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou um relatório que mostra que, no Brasil, um homossexual é morto a cada 36 horas e que esse tipo de crime aumentou 113% nos últimos cinco anos. Em 2010, foram 260 mortos. Apenas nos três primeiros meses deste ano foram 65 assassinatos. A organização não governamental promete denunciar o governo brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU) por crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais.

Hoje , após participar de uma conferência da Escola Superior do Ministério Público da União para discutir a experiência internacional da criação de comissões responsáveis para apurar crimes contra os direitos humanos cometidos durante regimes autoritários, as chamadas Comissões da Verdade, a ministra convidou os representantes do Grupo Gay da Bahia ao diálogo.
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 Number of homosexuals murdered in Brazil is "absurd," says Minister of Human Rights"

An absurd." It was like the Minister of Human Rights, Maria do Rosario, referred to the number of homosexuals murdered every year in Brazil. According to her, the government's intention is to reduce the number of cases until the second half of December this year, when it will occur the 2nd National Conference on LGBT (lébicas, gay, bisexual and transgender).
To the minister, although the government may face homophobia, acting to reduce prejudice and violence against homosexuals, the country still needs to "make a big onslaught" against manifestations of prejudice which, she says, often end up leading to the murder of homosexuals and the impunity of criminals.
Without mentioning names, Maria do Rosário criticized politicians who, she says, is worth from not having to answer to justice for crimes such as homophobia Common to express prejudice. "It's absurd behavior of some homophobic authorities that make the use of violence against gays and remain unpunished, misusing his parliamentary immunity."
Yesterday, Grupo Gay da Bahia (GGB) released a report showing that, in Brazil, a homosexual is killed every 36 hours and that this type of crime has increased 113% over the past five years. In 2010, 260 were killed. Only the first three months of this year were 65 murders. The nongovernmental organization promises to withdraw from the Brazilian government to the Commission on Human Rights (IACHR) of the Organization of American States (OAS) and the United Nations (UN) for the crime of malfeasance and crimes against humanity against homosexuals.
Today, after attending a conference of the School of Public Prosecution of the Union to discuss the international experience of the creation of committees responsible to investigate human rights crimes committed during the authoritarian regimes, so-called truth commissions, the minister invited the representatives of the Group Gay da Bahia dialogue.