O bispo Edir Macedo, de 70 anos, é líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV Record ainda criticou a postura de pastores homofóbicos.
No seu programa diário "Palavra Amiga" da última quarta-feira, dia 12, o bispo Edir Macedo, 70, anos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, disse que não tem nada contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e ainda afirmou que "nem Deus faria isso", conforme publicou no blog Cptisso.O religioso ainda criticou a postura de alguns pastores evangélicos [indiretamente a crítica é direcionada ao deputado Marco Feliciano e ao pastor Silas Malafaia] dizendo que "no tempo de Jesus, já haviam homossexuais e que ele não disse nada e muito menos levantou uma bandeira contra o movimento".
"Nós da Igreja Universal do Reino de Deus, não impomos nada contra ninguém. Há muitos crentes, pastores e igrejas levantando uma bandeira contra o movimento gay, contra o casamento homossexual, contra lésbicas, etc, etc, etc. Eu me pergunto: Jesus faria isso se estivesse vivendo no nosso tempo? Eu não creio que ele faria, porque no tempo dele já havia homossexuais, lésbicas e etc.”
Não é a primeira vez que um líder religioso sinaliza uma mudança de postura. Em 2013, o Papa Francisco manifestou tolerância em relação aos LGBTs na igreja Católica, ao questionar diante de jornalistas "Quem sou eu para julgar os gays?".
"Se uma pessoa é gay, busca Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?", afirmou o papa durante a entrevista concedida aos jornalistas que o acompanhavam no voo de volta à Itália depois da visita de uma semana ao Brasil, surpreendendo boa parte dos vaticanistas presentes.
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Bishop Macedo, 70, is head of the Universal Church of the Kingdom of God and owner of TV Record also criticized the stance of homophobic pastors.
In his daily program "Word Amiga" Last Wednesday, the 12th, Bishop Macedo, 70, years, leader of the Universal Church of the Kingdom of God and owner of TV Record, he said he has nothing against lesbians, gays, bisexuals, transvestites and transsexuals and also said that "not God do that", as published in Cptisso blog.
The religious also criticized the attitude of some evangelical pastors [indirectly criticism is directed at the deputy Marco Feliciano and the pastor Silas Malafaia] saying "in Jesus' time, there were already gay and that he did not say anything, let alone raised a flag against the movement".
"We of the Universal Church of the Kingdom of God, we do not impose anything against anyone There are many believers, pastors and churches raising a flag against gay movement, against gay marriage, against lesbian, etc, etc, etc. I wonder: Jesus I do that if I were living in our time? I do not think he would, because at the time it had homosexuals, lesbians, etc.
Not the first time a religious leader signals a change in posture. In 2013, Pope Francis expressed tolerance toward LGBT people in the Catholic church, the question before journalists "Who am I to judge gay people?".
"If a person is gay, seeking God and good will, who am I to judge her?" Said the pope during the interview to journalists who accompanied him on the flight back to Italy after the one-week visit to Brazil , surprising many of the present Vaticanists.
